“Sistema caducado”: Conheça a melhor abordagem para solucionar a inadimplência de clientes.

Toda empresa já passou ou em algum momento passará pelo temido… cliente inadimplente!

Em nosso país, ocorrências ligadas ao setor de cobranças infelizmente são muito comuns e “forçam” as Empresas a aprimorarem constantemente as suas políticas de pagamento, arcando (em boa parte das vezes) com prejuízos altíssimos. Mas, quais os motivos por trás de todo esse transtorno?

Primeiro, é preciso elencar alguns fatos. Atualmente, o Brasil detém um Mercado instável, devido à:

  • Inflação;
  • Fatores Naturais (secas, chuvas, doenças);
  • Fatores Políticos (corrupção e decisões executivas);
  • Ausência de alianças com iniciativas estrangeiras (fortes);
  • Ausência de incentivos fiscais e tributários para empresas;
  • Entre outros.

Todas essas condições elevam os preços e muitas pessoas (físicas e jurídicas) acabam recorrendo às concessões de crédito, na tentativa de suprir gastos de subsistência. Porém, visto que os reajustes dos preços estão desproporcionais aos ganhos contabilizados, os devedores não conseguem sustentar os seus compromissos financeiros, deixando acumular uma enorme dívida ao seu encalço, acompanhada por entravamentos comerciais e negativações.

Então, para responder algumas perguntas ligadas a esse tema (que ainda gera muitas dúvidas), trouxemos à luz alguns tópicos relevantes:

  • Como o sistema brasileiro de cobranças funciona?;
  • Por que negociar uma dívida pode ser a sua melhor opção? (5 dicas);
  • Conclusão (+ dica bônus!).

Continue abaixo.

Como o sistema brasileiro de cobranças funciona?

Quase todo brasileiro já ouviu, pelo menos uma vez na vida, que “depois de 5 anos as dívidas somem porque o sistema ‘caduca’ e não cobra mais”. Será que essa afirmação é totalmente verdadeira? Vejamos abaixo.

Ao contrário da famosa crença popular, nenhuma dívida simplesmente “some” após esse período de tempo. O que acontece na realidade é que, após o prazo de 5 anos (prazo determinado pelo artigo 206 do Código Civil) o credor retira o devedor do seu cadastro de serviços de proteção ao crédito, não podendo realizar mais a sua negativação. No entanto, a dívida continua existindo!

Ou seja, se a dívida foi concebida há mais de 5 anos e não foi quitada, o devedor não continuará com o nome sujo por causa dela e ela não constará mais em seu Score. Entretanto, ele ainda terá que lidar com um não muito promissor histórico de consumo (lembrando que quanto mais tempo uma dívida ficar pendente, menor será o Score), o que prejudica a contratação de futuros produtos e/ou serviços financeiros (como a concessão de crédito).

[Vale ressaltar também que, mesmo que a dívida “caduque”, a empresa com valores a receber ainda possui liberdade para cobrar a dívida com juros por seus próprios meios e, se quiser, pode encaminhá-la a um processo judicial de cobrança; provocando além de dores de cabeça, (muitos!) gastos adicionais.]

Enfim, os acordos não cumpridos entre credor e devedor tornam-se fruto de mal estar. Afinal, não é justo prestar um serviço e não ser devidamente remunerado por ele, não é mesmo?! Da mesma forma que estar negativado não é uma meta individual e nem compartilhada. Mas, e se pudéssemos chegar a um meio-termo eficiente para coletarmos os valores inadimplentes?

Confira no próximo tópico algumas estratégias para negociar melhor com os devedores, aumentando as taxas de sucesso de suas cobranças.

Por que negociar uma dívida pode ser a sua melhor opção?

Ao adotar protocolos de negociação de dívida em sua Empresa, é possível:

  • Centralizar informações;
  • Quitar débitos em atraso;
  • Não recorrer à empréstimos;
  • Ter uma melhor gestão financeira;
  • Criar um controle maior sobre o fluxo de caixa;
  • Analisar o comportamento dos devedores (causas que levam à inadimplência, para mais tarde elaborar ações protetivas e preventivas).

E, para auxiliar na compreensão, ofereceremos no Blog Post de hoje 5 medidas efetivas (e completamente viáveis) que podem ser aplicadas para facilitar as suas negociações:

1) Crie oportunidades de negociação, facilitando o pagamento.

Um dos erros (mais comuns) cometidos com clientes inadimplentes é a ausência de ofertas atrativas que incentivem o pagamento em atraso.

Precisamos pautar que o devedor tem ciência de seus débitos e que, se não houve o pagamento, é bem provável que quitar o valor pendente não é uma das suas prioridades no momento. Por isso, apresente uma oferta irrecusável, estimulando-o a eliminar a dívida. Descontos, parcelamentos especiais e demais métodos que facilitam os pagamentos são algumas das abordagens mais indicadas.

2) Explique ao consumidor as consequências de uma dívida em aberto.

O cliente precisa compreender as dificuldades que ele enfrentará com a permanência da dívida, desde os juros até os impedimentos de financiamentos. É preciso informá-lo a respeito da inscrição em cadastros de restrição de crédito e como isso atrapalha a vinda de novas oportunidades no âmbito financeiro.

Durante a negociação, é essencial esclarecer ao consumidor todos os pontos de atenção, indicando (irredutivelmente) que não é vantajoso manter a dívida em aberto.

3) Planeje ações de cobrança

Uma agenda estratégica promove uma maior praticidade na manutenção periódica de contato com os clientes, evitando que a dívida se estenda por mais tempo!

Uma sugestão é criar, a partir de reuniões de alinhamento, uma régua de cobrança que siga procedimentos pré-estabelecidos, para automatizar e simplificar as campanhas de cobrança.

4) Acompanhe o histórico dos seus clientes

(Essa é uma dica extremamente útil!)

É importante observar informações a respeito de eventuais atrasos, dificuldades no pagamento ou mudanças no comportamento de compra do cliente, visto que elas contribuem na articulação de políticas de crédito personalizadas; mantendo o contato ativo, buscando resolver os débitos com o máximo de brevidade.

5) Terceirização da cobrança

Em alguns cenários, a terceirização dos serviços de cobrança pode se revelar em um mecanismo interessante para otimizar resultados relacionados à negociação de dívidas.

As empresas especializadas neste ramo possuem profissionais capacitados e todo o conhecimento necessário a respeito da legislação dos meios de cobrança mais eficazes, levando em conta o perfil de cada cliente e de sua dívida; agilizando processos internos (da sua empresa) e reduzindo custos, visto que ao delegar a tarefa à uma empresa especializada, o foco do seu negócio pode se voltar para ações como vendas e prospecção de novos clientes, por exemplo.

Continue lendo para uma dica bônus!

4) Conclusão

Por fim, o último elemento crucial é um complemento da dica número 4 e 5: o motor de crédito. Clique no link a seguir para entender mais https://bhive.com.br/motor-de-decisao-de-credito-o-que-e-e-como-a-sua-ativacao-pode-te-ajudar-a-economizar-em-todos-os-seus-orcamentos/

Aqui na SCI B-Hive, disponibilizamos em nossa cartela de produtos tecnologias personalizadas, atualizadas e comprovadas de Motor de Crédito, que auxiliam tomadores de decisões em ações assertivas em suas empresas. Através delas, sempre agilizamos os processos e reduzimos custos com despesas!

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